A ATO cia. cênica nasceu no ano de 2011 em Porto Alegre com a premiada montagem do texto O Feio, do dramaturgo alemão Marius Von Mayenburg. Os ainda estudantes de teatro da UFRGS encontraram na experiência criativa o impulso para a formação da companhia. Atualmente a ATO tem em seu repertório os espetáculos: O Feio, com direção de Mirah Laline, vencedor do Prêmio Açorianos 2012 de Melhor Espetáculo e Ator Coadjuvante (Paulo Roberto Farias) e o Prêmio Myrian Muniz 2013 de circulação da FUNARTE; #7xBeckett, também com direção de Maurício Casiraghi; Língua Mãe. Mameloschn, de Sasha Marianna Salzmann, dirigido por Mirah Laline, vencedor do Prêmio Açorianos 2015 de Melhor Espetáculo e do 10°Prêmio Braskem de Melhor Atriz (Mirna Spritzer) e O Casal Palavrakis, texto de Angélica Liddell, vencedor do Prêmio Açorianos 2016 de Melhor Direção (Maurício Casiraghi); Pátria Estrangeira/Freimde Heimat, um projeto teatral entre Brasil – Alemanha realizado por Jürgen Berger, Mirah Laline com co-produção entre ATO cia.cênica, Primeira Fila Produções e Badisches Staatstheater Karlsruhe, Financiado pelo Kulturstiftung des Bundes em parceria com Goethe Institut Porto Alegre, indicada ao Prêmio Açorianos de Teatro 2018 na categoria Melhor Produção.

O grupo realiza atualmente uma ocupação no espaço da Cia/Estúdio Stravaganza, que completou 30 anos em 2018. Desde outubro de 2018, especialmente através do projeto Quartas Dramáticas, a ATO promove uma iniciativa conjunta entre coletivos de artistas apresentando periodicamente leituras semi-encenadas de textos contemporâneos com experimentações cênicas como: “Migrantes ou Tem gente demais nessa merda de barco ou O Salão das Cercas e Muros“, de Matéi Visniec; “Insetos“, de Jô Bilac; “Lesões Incompatíveis com a Vida“, de Angélica Lidell; “Ensaio Pommerat“, exercício cênico criado a partir da obra do dramaturgo e encenador francês Joel Pommerat; “Os Arqueólogos“, de Vinícius Calderón; “Cine Monstro“, de Daniel Macivor; e “Caio em Pedaços“, coletânea de textos de Caio Fernando Abreu.

O próximo projeto em andamento é  o espetáculo Expresso Paraíso. A peça será resultado do projeto TRANSIT, idealizado pelo Goethe Institut, em sua terceira edição, que selecionou dois diretores gaúchos para encenarem duas montagens diferentes e autônomas a partir do mesmo texto – Paradies Spielen – do autor austríaco Thomas Köck: Maurício Casiraghi (Ato Cia Cênica) e João de Ricardo (Cia Espaço Em Branco). O projeto conta ainda com o acompanhamento dos críticos teatrais Michele Rolim e Renato Mendonça, do Portal AGORA Crítica Teatral, que registrarão os processos no canal e acompanharão os ensaios durante a criação. A estreia está marcada para 21 de maio no âmbito do 14º Festival Sesc Palco Giratório em Porto Alegre.

Além de frequentemente estabelecer projetos conjuntos com outros grupos teatrais, produtores e diretores, a ATO cia.cênica busca diversificar seus serviços culturais com Oficinas e Workshops. A decisão de também empreender no aprofundamento das pesquisas fez com que vários de seus membros enveredassem pelos estudos de pós-graduação. Em caminho oposto e complementar, outros se desafiaram às experimentações com a performance em meio urbano, com novas mídias e com os extremos da arte de rua na tentativa de absorver o máximo destas experiências e intensificar seus trabalhos criativos com a ATO cia.cênica e outros parceiros.